O Espectro Aberto é um dos temas recorrentes da inclusão digital. O seu principal objetivo é possibilitar um acesso gratuito e universal da tecnologia, como por exemplo, de se expandir as redes wireless, assim como não se cobrar pelo seu uso.
Este movimento possui diversos “inimigos”. Os motivos e argumentos destes opositores variam. O primeiro e mais óbvio motivo é a ausência de pagamento, assim como a perda do lucro das empresas, que cobram por estes serviços. Porem, outro motivo é o fato de muitos acreditarem, que ao se universalizar a tecnologia, e se permitir o acesso de todas as classes sociais à ela, haverá uma perda e redução do material cultural sendo criado. E por ultimo, há o medo da descentralização do poder das mídias tradicionais para o das novas tecnologias.
Este “medo” é realmente um problema, que as chamadas mídias tradicionais devem enfrentar. Com a democratização do acesso a internet, haverá uma redução da televisão, esta que um dia também foi uma nova tecnologia e desbancou o tradicional rádio.
A internet possibilita uma abertura cultural e social muito maior que aquelas da televisão, rádio e jornais. O que impedia o crescimento verdadeiro dela era o seu custo. Enquanto, há a televisão aberta, a transmissão gratuita do rádio e de jornais, não era interessante para as classes mais baixas de se investir em um computador e no custo de manter-lo. Porem, agora entra o espectro aberto na história, fora os projetos governamentais, como o PC Conectado, que possibilitam a compra de computadores a baixos custos, as “antigas” mídias vem um forte concorrente. Já que este livre-acesso faria com que elas perderiam boa parte de sua audiência.
A inclusão digital, o espectro aberto, se seguirem adiante terão forte papel na perda do poder das mídias tradicionais, assim como dará quase todo o público delas para apenas um meio. E como já foi visto diversas vezes ao longo da história, nunca se é recomendado ter todo o poder, nesse caso publico, concentrado em um único local.
domingo, 28 de novembro de 2010
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