segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os Famosos e os Duendes da Morte



Os Famosos e os Duendes da Morte” marcou a estréia de Esmir Filho na direção de longa-metragens. O filme foi o grande vencedor do Festival do Rio de 2009, além de ter sido selecionado para importantes festivais internacionais, como o Festival de Berlim.
O filme conta a história de Mr. Tambourine Man, um garoto que mora em uma pequena cidade do Sul. Ele quer ir até São Paulo, ver o Show do Bob Dylan; enquanto decide se fica ou se vai, revisita a história de Jingle Jangle, uma menina que assim como ele ansiava por coisas maiores do que sua cidade podia oferecer.
Durante toda a narrativa, referências ao Bob Dylan são feitas (razão mais do que suficiente para qualquer bom amante de música assistir ao filme!); mas a trilha sonora original foi toda realizada por Nelo Johhan, um jovem cantor do Rio Grande do Sul que utilizava (e ainda utiliza) a internet como maior forma de divulgação de seu trabalho. Nelo e Mr. Tambourine dependem da internet para fazer contato com o mundo externo; assim, as músicas de Nelo parecem captar com perfeição a essência do protagonista.
Para quem se interessou, todo o trabalho de Nelo pode ser conferido na internet, através do MySpace do garoto; http://www.myspace.com/bangbangjesus  ou de seu site; http://nelojohann.wordpress.com/ . Acessando o site de Nelo, é possível baixar gratuitamente toda sua discografia.
Para quem se empolgar e quiser saber mais também sobre o filme, vale conferir; wwws.br.warnerbros.com/osfamososeosduendesdamorte/

domingo, 26 de setembro de 2010

O Fabuloso Destino de Amelie Poulain


O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, conta a história de uma garçonete francesa, moradora do bairro parisiense Montmartre, que busca mudar de forma positiva a vida das pessoas ao seu redor. Ao mesmo tempo em que faz isto, Amelie também lida com a sua solidão e seu isolamento do mundo.

O filme de Jean-Pierre Jeunet, tem em seu elenco:  Audrey Tautou, Mathieu Kassovitz, Serge Merlin entre outros. Ganhou quatro prêmios Césars, premiação mais importante do cinema Frances, dois prêmios Bafta, premiação mais importante do cinema Inglês, assim como foi indicado a cinco Oscars, inclusive de melhor trilha sonora.

A trilha do filme foi composta pelo musico e compositor Frances Yann Tiersen. A principio Jeunet tinha pensado em outro músico para compor a trilha. Porem mudou de idéia quando ao pegar uma carona com um de seus assistentes de produção ouviu o CD de Tiersen, se interessou por seu trabalho e pouco depois o contratou para musicar o filme.

Yann Tiersen trabalha muito com pianos, acordeões e violinos, mas tem um caráter extremamente criativo, trazendo bastantes elementos pouco conhecidos para suas composições. Entre estes elementos estão: vibrafones, cravos, banjos e até a utilização de uma roda de bicicleta no final da musica “La Dispute”.

O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
França, 2001
Dirigido por Jean-Pierre Jeunet



Trilha Sonora:


1. J'y suis jamais allé - 1:34
2. Les Jours tristes (Instrumental) - 3:03
3. La Valse d'Amélie (Original version) - 2:15
4. Comptine d'un autre été: L'après-midi - 2:20
5. La Noyée - 2:03
6. L'Autre valse d'Amélie - 1:33
7. Guilty (Al Bowlly) - 3:13
8. À quai - 3:32
9. Le Moulin - 4:27
10. Pas si simple - 1:52
11. La Valse d'Amélie (Orchestral) - 2:00
12. La Valse des vieux os - 2:20
13. La Dispute - 4:15
14. Si tu n'étais pas là (Fréhel) - 3:29
15. Soir de fête - 2:55
16. La Redécouverte - 1:13
17. Sur le fil - 4:23
18. Le Banquet - 1:31
19. La Valse d'Amélie (Piano) - 2:38
20. La Valse des monstres - 3:39


No link:
Da para se ter uma amostra das musicas do CD.


Le Fabuleux Destin D'Amelie Poulain Title Sequence

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Rede e Liberdade

Hoje em dia, baixamos músicas na internet a todo momento, sem nem nos perguntar de que tipo de mecanismo estamos nos utilizando. Por isso, decidimos falar um pouco sobre alguns conceitos que estão bem presentes no dia-a-dia de todos nós que baixamos nossas trilhas sonoras pela internet!

Primeiramente, falaremos das redes peer-to peer, que diferem das redes tradicionais; elas permitem que haja uma livre arquitetura das redes. De acordo com a Webopedia ( www.webopedia.com, citada no link http://www.gta.ufrj.br/grad/04_1/p2p/  ) as redes peer-to-peer podem ser definidas como;

“Um tipo de rede de computadores onde cada estação possui capacidades e responsabilidades equivalentes. Isto difere da arquitetura cliente/servidor, no qual alguns computadores são dedicados a servirem dados a outros. "

Estas redes pressupõe um feedback, interação entre servidor e cliente. Aquele que produz informação também pode ser aquele que a absorve, numa troca de papéis constante. Este inversão de papéis está presente em diversos elementos da rede, como por ex. nos Torrents.

Torrent é uma forma de extensão; "é um protocolo que permite os utilizadores (usuários) fazerem download de arquivos indexados em websites. Essa rede introduziu o conceito “partilhe o que já descarregou” maximizando muito o desempenho e possibilitando downloads rápidos e imediatos" (definição encontrada em http://suserania.wordpress.com/). Assim, você pode baixar o arquivo através de um servidor, ou de um usuário que esteja baixando o mesmo, de modo a otimizar a velocidade e disponibilidade de um mesmo arquivo.

Já deu para perceber que, com a internet, esta questão de quem produz e quem consome conteúdo se mistura cada vez mais, não? Com isso, dá para imaginar que a questão dos direitos autorais (como já comentado em outro post aqui neste blog) se torna cada vez mais complicada.  Por isso, um conceito importante de ser compreendido é o das Licenças creative commons.

Tal licença "não significa abrir mão dos seus direitos autorais. Significa oferecer alguns dos seus direitos para qualquer pessoa, mas somente sob determinadas condições." (mais definições e explicações podem ser encontradas em http://www.creativecommons.org.br/)

Com isto, as licenças creative commons implicam em uma nova forma de se pensar nos direitos autorais. Não acabam com estes, mas o adaptam a uma nova forma de cultura em rede; os direitos continuam preservados, mas autoriza-se as pessoas a reproduzirem seu conteúdo, sempre dando crédito a quem o produziu. Além disso, você permite que as pessoas tenham acesso ao que você produziu, mas sem nenhum tipo de uso comercial. Pode também "pode permitir que outras pessoas distribuam obras derivadas somente sob uma licença idêntica à licença que rege sua obra", ou não permitir que obras derivadas sejam distribuidas como sendo suas.

Assim, você amplia o acesso à informação, mas consegue preservar os direitos autorais.

Outra idéia importante de ser compreendida é a das licenças GNU (General Public License). Com este tipo de licença, todos podem copiar e utilizar um determinado conteúdo, mas sem modificá-lo. Esta licença serve para softwares (é a utilizada pelo Sistema Linux) e permite a difusão e aproveitamento de programas, mas sempre preservando as chamadas "liberdades originais". De acordo com a Wikipedia, se baseiam em quatro pontos principais;
  1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito
  2. A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades. O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
  3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo.
  4. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie deles O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.
Bom, depois de toda essa discussão, dá para perceber que com a internet se torna cada vez mais complicado pensar em produção e consumo de informação como se pensava anteriormente. Cada vez mais, os papéis de produtor/consumidor se mesclam, como vimos nas redes peer to peer e nos torrents. Por isso, é necessário também pensar em modelos que preservem os direitos autorais, sem minar a liberdade e difusão da informação oferecidas pela rede (como é o caso das creative commons e das GNU).

Cultura do Remix

Existe hoje uma tendência na produção cultural que consiste na apropriação de produtos pré-existentes e na realização de uma releitura sobre eles, que pode ser caracterizada como Cultura do Remix. O espaço em que predomina a Cultura do Remix é a internet, especialmente por haver uma dificuldade de controle sobre o que é nela veiculado e por seu conteúdo ser produzido em grande parte pelos próprios usuários, o ambiente se torna razoavelmente plástico, possibilitando o desfrute (quase) livre sobre a podução cultural, que se torna passível de reedição.
É relevante reforçar que a internet só proporciona esse ambiente de relativa liberdade autoral pela dificuldade de controle que existe sobre a propriedade intelectual, que procura preservar seus direitos de forma mais voraz e gera entraves na produção remixada sob o pretexto de defesa anti-pirataria, impedindo sua democratização.
Sites de vídeos como o Youtube, cujo conteúdo é massivamente produzido por usuários e se utiliza amplamente de reedições, possui mecanismos de rastreamento sobre trilhas sonoras, qualquer vídeo publicado precisa ter um trilha original ou remixada de forma irreconhecível, pois se qualquer parte de uma música é reconhecida ela é imediatamente bloqueada pelo site.
Uma forma alternativa encontrada foi a recriação teatral musical da série de livros Harry Potter por um grupo de fãs da Starkid Productions que não cobra para se apresentar e veicula gratuitamente seus vídeos pela internet (uma vez que não possuem os direitos sobre os livros e não podem de nenhuma forma lucrar sobre eles).


domingo, 19 de setembro de 2010

Juno


Juno (2007) é um filme que conta de forma dinâmica e divertida a trajetória de uma adolescente que enfrenta uma gravidez indesejada, estrelado por Ellen Page no papel de Juno, com as participações de Michael Cera como Paulie Bleeker, Jennifer Garner e Jason Bteman como o casal que se candidata a adotar o bebê.
O filme atingiu uma bilheteria muito maior do que a esperada e marcou o ano de 2008 por dois méritos: o Oscar de Melhor Roteiro Original para a roteirista Diablo Cody e sua trilha sonora, cujo sucesso foi tamanho que fez com que fosse lançada exclusivamente na loja ITunes uma segunda trilha sonora: Juno- B-sides almost adopted  com músicas que foram excluídas da trilha durante a pós-produção do filme mas originalmente faziam parte dela.
A trilha de Juno contém pitadas folk como a música de abertura All I Want Is You de Barry Louis Polisar e contém uma série de canções da cantora Kimya Dawson, tanto de sua carreia solo quanto de suas bandas The Moldy Peaches  e Antsy Pants. Entre essas músicas, alguns nomes célebres figuram entre os músicos que compõe a trilha, como The Velvet Underground, Sonic Youth, Buddy Holly e Belle & Sebastian numa seleção primorosa.


Juno
EUA, 2007
Dirigido por Jason Reitman
  1. Barry Louis Polisar – "All I Want Is You" (2:37)
  2. Kimya Dawson – "My Rollercoaster" (0:53)
  3. The Kinks – "A Well Respected Man" (2:41)
  4. Buddy Holly – "(Ummm, Oh Yeah) Dearest" (1:53)
  5. Mateo Messina – "Up the Spout" (0:53)
  6. Kimya Dawson – "Tire Swing" (3:07)
  7. Belle & Sebastian – "Piazza, New York Catcher" (3:01)
  8. Kimya Dawson – "Loose Lips" (2:24)
  9. Sonic Youth – "Superstar" (4:06)
  10. Kimya Dawson – "Sleep" (0:52)
  11. Belle & Sebastian – "Expectations" (3:35)
  12. Mott the Hoople – "All the Young Dudes" (3:35)
  13. Kimya Dawson – "So Nice So Smart" (2:47)
  14. Cat Power – "Sea of Love" (2:20)
  15. Kimya Dawson and Antsy Pants – "Tree Hugger" (3:14)
  16. The Velvet Underground – "I'm Sticking with You" (2:29)
  17. The Moldy Peaches – "Anyone Else but You" (2:58)
  18. Antsy Pants – "Vampire" (1:20)
  19. Michael Cera and Ellen Page – "Anyone Else but You" (1:56)
Abertura do filme

juno from Jay Kwong on Vimeo.

Trailer

Juno from Impersonable Studios on Vimeo.
 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

33ª Semana da Comunicação

Esta semana está acontecendo a 33ª semana de comunicação na FAAP; ao longo de três dias, diversos debates, palestras e eventos acontecem na faculdade. Um dos eventos foi o seminário sobre Thomas Farkas.

Farkas foi um importante fotógrafo, professor, produtor e diretor de cinema. Nascido na Hungria, se mudou para São Paulo ainda pequeno; na década de 40, se envolveu com a fotografia e o cinema. Um de seus mais notáveis trabalhos foi a série de projetos chamada "Caravana Farkas", que envolveu diversos nomes como Eduardo Escorel , Maurice Capovilla, Paulo Gil Soares, Geraldo Sarno e Affonso Beato; juntos, fizeram documentários sobre a cultura popular no interior do Brasil.

Uma das palestras sobre Farkas contou com a presença do cineasta Sérgio Muniz; foi exibido seu belo filme "De raízes & rezas, entre outros" (37 min., 1972, 16mm, cor), produzido por Farkas. O filme mostrava diversas imagens do Nordeste e explora moradores e representantes de uma cultura tão única como a sertaneja. 


O filme mostra uma bela composição entre som e imagem, nos lembrando daquele efeito catársico que o cinema - como nenhuma outra arte- consegue produzir ao unir ambos. O som é de importância ímpar nesta obra; o filme é conduzido por fragmentos de músicas populares brasileiras; Gil, Caetano e Bethânia dão o tom deste média-metragem.


O trabalho de Farkas e Sérgio nos relembra da importância do Nordeste para o cinema brasileiro - importância que parece se fortalecer cada vez mais com talentosos cineastas nordestinos, tais como Karin Aïnouz e Marcelo Gomes. Uma recente parceria de ambos nos revelou o sertão como poucos o haviam feito; vale a pena conferie "Viajo porque preciso, Volto porque te amo".

Em tempo; é possível adquirir uma caixa com diversos DVDs do Projeto Thomaz Farkas. Com distribuição da Videofilmes, a coleção apresenta uma série de curtas e entrevistas com obras da década de 60 e 70 que tiveram envolvimento do artista.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

FEED e o RSS



A internet trouxe ao nosso alcance diversas novas formas de se conectar com outros e com o mundo.
Nunca antes foi tão fácil de atualizar em noticias internacionais e entrar em contato com novas culturas e pessoas. Porem, com tanta facilidade há um problema: como se organizar para ter um acesso mais fácil a estes sites e blogs, como saber se eles se atualizaram sem ter que ficar entrando em cada um individualmente?
A própria internet te traz esta resposta. Basta olhar no canto superior direito da tela um link da imagem acima. O link do “Feed”. Ao clicar nele você é redirecionado para outra página com um novo endereço com o formato RSS (Rich Site Sumary ou Really Simple Syndication) ou outros. Copiando este endereço em um reader, como o Google reader, assim vc passa a receber as atualizações de todos os blogs e sites que segue em um mesmo local.
O site interney.net (http://www.interney.net/blogfaq.php?p=9741544) explica melhor o que é o RSS e como achar um bom reader:

“Você pode usar um leitor de notícias online ou offline, geralmente os leitores offline possuem mais recursos e são mais rápidos, os online em contrapartida permitem que você mantenha um controle único dos seus feeds independente de estar em casa, no trabalho ou em uma lan-house. Um dos leitores offline mais utilizados é o FeedReader e um dos leitores online mais utilizados é o Bloglines.”

O Feed é extremamente útil para economizar tempo, não havendo a necessidade de se entrar em cada site para ver se há novas atualizações. Porem, é como o nome diz, é um feed, ou seja, apenas parte da noticia é mostrada no reader, sendo necessário clicar no link para ir a pagina da informação completa.

Atualmente, é muito difícil encontrar um blog ou site de noticia sem possibilidade de feed. Os jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, ambos possuem este mecanismo. Porem, recomendo o do Estadão, por dar a possibilidade de fazer feeds em que tópico te interessa mais (noticias internacionais, cultura, paladar), assim como fazer feed de um colunista em particular. Já o site da Folha apenas permite o feed do site inteiro sem separação de temas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Labirinto



O filme Labirinto - A magia do tempo (Labyrinth, 1986), dirigido por Jim Henson, conta a história de uma menina de quinze anos chamada Sarah (interpretada por Jennifer Connely) , que em um ato de raiva deseja que seu irmão bebê suma. O rei dos duendes, Jareth, atende ao pedido da jovem e rapta o irmão de Sarah. Ele é levado para o castelo do rei, localizado no centro de um labirinto. Sarah então adentra o labirinto, na tentativa de resgatar seu irmão.

Labirinto talvez fosse apenas mais um filme de fantasia, não fosse o Rei dos Duendes interpretado por ninguém mais, ninguém menos do que David Bowie. O cantor apresenta não apenas uma ótima performance, como também criou uma das trilhas mais memoráveis dos anos 80; como de praxe, Bowie canta, dança, interpreta, brilha e arrasa como ninguém.

Para baixar -  http://www.uouwww.com/2008/04/trilha-sonora-labirinto-a-magia-do-tempo-1986.html


Trilha sonora:
1. Opening Titles Including Underground -David Bowie
2. Into The Labyrinth - Trevor Jones
3. Magic Dance - David Bowie
4. Sarah - Trevor Jones
5. Chilly Down - David Bowie
6. Hallucination - Trevor Jones
7. As The World Falls Down - David Bowie
8. Goblin Battle - Trevor Jones
9. Within You - David Bowie
10. Thirteen O'Clock - Trevor Jones
11. Home At Last - Trevor Jones
12. Underground - David Bowie 

domingo, 5 de setembro de 2010

O BLOG E O CLUETRAIN MANIFESTO


Antes quando se pensava em avanços tecnológicos, se pensava no desenvolvimento de áreas técnicas, como a ciência. Atualmente, este cenário mudou. A tecnologia agora também possui um importante papel no relacionamento humano.

Utilizando exemplos dos textos “Blogando você, seu produto ou sua organização para o mundo” de Hugh Hewitt, e “Manifesto ClueTrain”, podemos ver a importância do avanço tecnológico no ato de aproximar o consumidor e o vendedor. Cada vez mais empresas se utilizam de blogs e sites de redes sociais para se estabelecer um contato mais próximo com seus consumidores. Dando a este produtor um meio mais rápido e honesto de ver “em que pé” se encontra nos mercados.

Hewitt fala da importância do blog para que este efeito ocorra, já que este permite pontos-de-vista reais e rápidos, tendo eles também o forte poder de serem formadores de opinião. O manifesto também vê isto, assim como foca na necessidade das empresas de se adaptarem a internet e ao que ela oferece.

Realmente nenhum dos textos exagera neste assunto. O poder que a internet vem adquirindo na ultima década não é um mero acaso. Com o desenvolvimento deste mecanismo se foi possível conectar o mundo de uma maneira nunca antes vista. Contatos que há apenas 20 anos atrás pareciam impossíveis agora são a nossa realidade. Por exemplo: antes só se tinha contato com políticos através coletivas de imprensa e entrevistas nos jornais, agora basta este político possuir um twitter, que já sabe infinitamente mais sobre ele. Outro exemplo: as celebridades, com a criação do blog, o fã passou a possuir relatos detalhados de seu ídolo, sem dificuldade alguma, dando a ele uma noção de intimidade com esta pessoa, antes tão distante.

O poder destes meios é realmente admirável, a empresa que sabe se utilizar deste beneficio, estará na frente. Afinal, o ser humano por mais complexo que seja, tem um simples desejo: o de criar relações. E a tecnologia permite uma quantidade infinita de possibilidades. Cabe as empresas "inteligentes" a saberem como se aproveitar deste fato.

Quer saber mais:


sábado, 4 de setembro de 2010

I am Sam

I am Sam (ou na tradução brasileira "Uma Lição de Amor"), lançado em 2001 é estrelado por Sean Penn interpretando de Sam, um homem com deficiência mental que luta legalmente pela custódia de sua filha de sete anos, Lucy (primeiro papel de sua carreira cinematográfica), sendo defendido pela advogada Rita (Michelle Pfeifer).
A trilha sonora do filme é composta inteiramente por músicas dos Beatles, que são parte importante do imaginário de Sam, I am Sam foi filmado e produzido em cima dessas músicas em suas versões originais, mas como os direitos sobre as reproduções dos Beatles pertenciam a Michael Jackson, o custo da trilha sonora seria inviável ( estima-se que o total gasto em licenciamentos foi cotado em 4,5 milhões de dólares). A solução encontrada foi convidar diversos artistas para gravarem covers de Beatles, gerando essa trilha sonora que conta com algumas versões realmente preciosas, como Across the Universe por Rufus Wainwright, You've Got To Hide Your Love Away por Eddie Vedder e Two of Us por Aimee Mann e Michael Penn.
Vale a dica pra quem viu o mais recente Across the Universe (2007) conferir um filme que incorpora músicas dos Beatles do forma mais orgânica na trama e contém uma trilha com versões que não soam como se tivessem sáido de um palco da Broadway.

I am Sam ("Uma Lição e Amor")
EUA, 2001
Dirigido por Jessie Nelson

Trilha sonora:
  1. "Two of Us", performed by Aimee Mann and Michael Penn – 3:30
  2. "Blackbird", performed by Sarah McLachlan – 2:21
  3. "Across the Universe", performed by Rufus Wainwright – 4:08
  4. "I'm Looking Through You", performed by The Wallflowers – 2:39
  5. "You've Got to Hide Your Love Away", performed by Eddie Vedder – 2:09
  6. "Strawberry Fields Forever", performed by Ben Harper – 4:26
  7. "Mother Nature's Son", performed by Sheryl Crow – 2:42
  8. "Golden Slumbers", performed by Ben Folds – 1:41
  9. "I'm Only Sleeping", performed by The Vines – 3:05
  10. "Don't Let Me Down", performed by Stereophonics – 4:08
  11. "Lucy in the Sky with Diamonds", performed by The Black Crowes – 3:50
  12. "Julia", performed by Chocolate Genius – 4:34
  13. "We Can Work It Out", performed by Heather Nova – 2:15
  14. "Help!", performed by Howie Day – 3:33
  15. "Nowhere Man", performed by Paul Westerberg – 3:29
  16. "Revolution", performed by Grandaddy – 3:02
  17. "Let It Be", performed by Nick Cave – 3:30

Através do site da Amazon é possível ouvir mostras da trilha .

I Am Sam Trailer from Antony Sun on Vimeo.